SP vai ganhar sua primeira praia

Parte dos paulistanos é triste por morar em uma cidade grande e cinza que não toca o mar. O misto de inveja do Rio de Janeiro e raiva do trânsito da Imigrantes nas vésperas de feriado resulta em uma vontade frustrada de colocar a roupa de banho e se refrescar nos dias quentes de verão. Mas esse sentimento pode mudar, já que a cidade está para ganhar sua primeira praia.

Isso porque o Projeto Coruja – que propôs uma intervenção comunitária na Praça das Corujas, pensada e realizada por seus próprios moradores e frequentadores – entrará em sua segunda fase a partir desta segunda-feira, 22. Na ocasião, será apresentado à população o projeto de reurbanização da praça, cujo mote central é a construção de uma “praia paulistana”.
A Praia
A revitalização do parque pretende ir além das áreas de sombra, balanços e e parquinhos. Seu objetivo principal é construir uma pequena praia no meio da cidade, criando um espaço de vivência única em um local tão cinza como São Paulo.

As ideias da comunidade foram coletadas, reunidas e condensadas em uma série de maquetes, que representavam aquilo que as pessoas desejariam ver no “novo” parque. Esses protótipos foram levados a um grupo de arquitetos, que transformou as ideias em algo concreto. O encontro do dia 22 vai devolver à comunidade seu projeto, agora com olhar arquitetônico.

“Quando as pessoas estavam fazendo a maquete, algumas coisas interessantes foram surgindo naturalmente”, conta Renata Strengerowski, uma das idealizadoras do projeto. “Uma colocou um coqueiro, outra uma rede, um deck, espreguiçadeira e fomos vendo que no geral o que a comunidade queria era algo diferente”, explica.

Ao passar pelos arquitetos parceiros do projeto, as ideias ganharam a forma final de praia postiça, com areia e duchas. “Qualquer praça revitalizada acaba tendo sombra, balanço ou parquinho, mas o que a gente queria mesmo era propor uma vicência mais bacana. Por que não montar uma praia no meio da praça, então?” pergunta Renata.
Ajuda e ação

No encontro desta segunda os arquitetos mostrarão à comunidade como ficou o projeto e os presentes já se dividirão em grupos. Cada um ficará responsável por diferentes pontos, como mobiliário urbano, paisagismo, e a construção da praia.

De acordo com Renata, são muito necessárias nessa fase pessoas que dêem oficinas, ensinem, ajudem na construção, doem materiais ou passem contatos de bons profissionais. “Precisamos que o maior número possível de gente ajude a transformar em realidade o projeto, não só com trabalho braçal, mas também com outros tipos de apoio”, ela afirma.
Quem quiser participar, pode contribuir na campanha de financiamento coletivo do projeto ou com boa vontade. Para isso basta ficar ligado na apresentação e nos próximos passos. O encontro acontece na rua Natingui, 508, a partir das 19h. As intervenções no parque estão programadas para o final de maio. Até lá, a população precisa ajudar se quiser que a cidade ganhe sua primeira praia.

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