Dor de cabeça não é desculpa para fugir da relação. Pelo contrário. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias que atuam no sistema nervoso, como endorfinas.
Uma frequência regular de relações sexuais aumenta o nível de estrogênio no organismo. O hormônio feminino tem efeito protetor na saúde óssea, especialmente em mulheres que estão ou já passaram da menopausa.
De acordo com Gillian Vanhegan, do Royal College Obstetricians and Gynaecologists, no Reino Unido, o sexo é uma boa forma para fortalecer a musculatura pélvica, que detém a urina. Conforme a idade avança, esses músculos vão enfraquecendo e a mulher pode desenvolver incontinência.
Não é regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados no ato sexual estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados. Com isso, há diminuição das dores nos dias que antecedem a menstruação.
O que, para muitas, é apenas ditado popular, na verdade é comprovado por cientistas. Um estudo realizado pela Universidade Queens, no Reino Unido, apontou que o orgasmo libera hormônios ligados ao brilho e à textura da pele e dos cabelos. Além disso, a vasodilatação e o aumento da temperatura corporal causados pela atividade sexual contribuem para uma pele mais viçosa.
O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor — e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido à ação dos neurotransmissores que passam a agir no organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.
O prazer associado ao sexo e às relações afetivas causa maior estabilidade emocional. Com isso, os níveis de estresse tendem a diminuir. O cortisol, conhecido como hormônio do estresse, também tem sua produção reduzida, conforme explica um estudo escocês publicado na revista Biological Psychology.
Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, meia hora de sexo queima, em média, 85 calorias. Imagine o efeito acumulado de quem pratica o “exercício” regularmente…
Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo responsável pela proteção do organismo contra infecções, gripes e resfriados.
Um estudo da Universidade da Califórnia (EUA) mostrou que mulheres que transam com regularidade têm uma velhice mais tranquila. Os pesquisadores concluíram que uma rotina sexual ativa após os 60 anos contribui para a qualidade de vida e a felicidade.